quinta-feira, 28 de junho de 2012

#35


Juras de amor

Que a cada dia
Se tornam mais intensas
E saem dos dedos ou dos lábios
Daquele que exala amor

Que fluem com naturalidade
E não se perdem em outros lugares
Senão em corações

...aqui ou nas estrelas...


Onde não há ondas que as segurem
Ou ventos que as derrube
Onde nao ha olhos que nos vejam
senão os Divinos que nos guardam

...como te amo...

Por aquilo que somos
E por tudo em que acredito
Que possamos ser

Por cada gesto feito
Palavras escritas e corrigidas
Por seu amor que me faz sorrir

...você me faz tão bem...

Mesmo sem saber
Sendo só quem você é
Domindo e acordando
Indo e vindo

Com o perfume sem igual
Com uma voz que eu adoro ouvir
Com olhos nos quais adoro me perder

E como eu adoro...

Jurar o meu amor
Só à você e à você.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

#34

São apenas escolhas...

Feitas com sentimentos
E com total falta de razão
Deixando a marca do erro

Erro que corróe
Que mata aquele que sabe ouvir
Que tira a razão do correto

Que faz ossos racharem
E corações grandes e fortes
Se tornarem pequenos e frágeis

Fragmentos...

Que formam um ser diferente
Que perde sua vontade de ouvir
E para que não falhe,
Deixa de falar

Já não precisa se defender
Pois cada um de nós já esta formado
Por cada erro ou não cometido

E caso este se arrependa...
Ele precisa se pedir...
Perdão...

Não importam as vozes lá fora
Elas não são as minhas
E as dela eu deixo em um baú

Baú de sonhos, esperança
Um pouco de dor, mas aprendizado
E no fim...

Felicidade.

domingo, 17 de junho de 2012

#33


E me pergunto
Se é tudo isso apenas um sonho
Ou se tudo que dizes é real

Me questiono com tais palavras
Que me fazem ir além
E mais que isso
Me faz esquecer tudo a nossa volta

Mais que sonhos, muito mais que desejos

Tudo aquilo que não passavam
De conversas e medos
Lágrimas e dor
Hoje vem se transformando em luzes

Nós, por vezes mal dados pelo destino
Frases que nunca passaram da garganta
Olhares que antes se calavam

Hoje estão todos livres
Para serem o que são
Sem medo ou correntes para que os segurem

Com razão ou sem nenhuma dela

Tudo aquilo que se traduz
Naquilo que o homem mais teme
E ao mesmo tempo deseja

E por que não...

Amor.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

#32

O tempo tem a cor de cinzas

O cheiro de jardim podado
O ar nos parece leve
Mas só para aqueles que sabem desejar

A chuva vem chegando de longe
Mas o sábio afirma que não
E continua com sua cabeça abaixada
Tentando manter seu conhecimento

Pobre coitado!
Tal ignorância lhe traz evasão

Quem se importa?

O tempo continua seu percurso
A maturidade é confundida com
a ignorância dos anos

Já não importam todas suas palavras
Mas a boa música aos nossos ouvidos
Dando a liberdade para sorrir e chorar
E lembrar de todos bons momentos

Bem quando as sementes ainda brotavam
E nenhuma folha necessitava de aparo
Nenhuma delas caía

Eis que a primeira dá o sinal

É chegado o outono fora de hora
Sem controle, sem se ver, sem pudor
Deixando sua marca

Da cor de cinzas...