É Setembro
E damos adeus a mais um Outono.
Temos uma Primavera bem aqui a nossa frente e nunca sabemos como reagir a ela
Cada uma tão diferente da outra
Tão particulares e com tons tão próprios
Que mal sabemos como lidar
Já foram tantas que eu mesmo
Nunca tive jeito para encará-la como gostaria ou mesmo como deveria
Me arrisco em dizer
"Que sorte a minha"
Afinal mais um Outono se foi
Não consigo contar nos dedos
E talvez os dedos possam apontar
Cada detalhe da história até aqui
São poucas estações
Diferentes em suas frenquências
Inúmeras sâo suas histórias
E mal tenho dedos pra contar
Talvez possa contar oque lembro
Mas até a memória começa
E termina onde já nem sei
Por isso me dedico a plantar
Pra que possa sempre me lembrar
Onde começa e onde pode terminar
Todas essas histórias que mal vivi
Que me perdi em baixo do meu enorme nariz
E que chorei de tanto rir
Talvez tivesse desistido
E então não aprenderia o mais importante de tudo.
Sorrir.