Brincando com palavras
Mas acho que não é para mim
Talvez você diga que sim,
Mas não vejo bem assim
Imagino que as palavras devem voar
Sempre soltas e livres
Felizes por assim estar
Pelos seus sons e formas
Conquistando do cego ao surdo
Do mudo ao leigo
Sem medo da simples existência
Tentar não por tentar
Mas por saber que sempre lá está
...Aqui, lá, acolá
Quem sabe num baú?
Tantas dessas ficam guardadas
Que mal sei como usá-las
Sorrisos, olhos, estrelas
Sempre estão à me guiar
Mesmo assim...
Parece que eu nunca chego...Aonde?
Lá naqueles adoradores
Adoradores de palavras perdidas
Que por alguns minutos
Esquecem que existem
Ou que ao menos fingem
Não morrer para si só
Pela dor desconhecida
Pela dor da ansiedade
E sempre pela dor de desejar
Pecados...
Pois contra nós
Os cometemos conscientemente
E por alguns minutos
De mera consciência
Nos entregamos uma vez mais
A palavras perdidas.
...eis que só precisamos de alguns minutos para mudarmos por completo as nossas vidas...
domingo, 24 de novembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
#69
Somos santos e demônios
Morrendo sobre a mesma carne
E agindo da mesma forma
Com obras interminadas
Fazendo péssimas escolhas
Sobre mil pensamentos
Se pode maquiar oque quiser
Querer guardar só para você
Que só os céus conhecem
Seja bom ou não...
A verdade paira sobre o mar aberto
Ela fica escrita nos olhos
As marcas não saem da pele
E as palavras ditas...Não valem a pena
A alma sente a dor do desgaste
Das palavras que ficam ao vento
E que quase nunca se vão
Certa vez te pegam de jeito
Derrubam oque conseguem
E mais uma vez se guardam
Onde ficam os heróis
Às vezes olhando para o nada
Ouvindo seus pensamentos
Procurando suas raízes
Presas sabe-se lá aonde
Penso que possa estar
Talvez em rochas fortes
Mas podem estar em terra seca
Onde nenhum só se mantém
Com água ou sem
Com frutos mas sem
Onde qualquer ponto de vida
Que se diga vida
Faz viver mais do que se deve
Mostrando a força de quem quer
Com um último suspiro
Ir além do que se pode
No meu caso
Serão sempre as estrelas
Sempre os sorrisos
Pois se refazem a cada dia
E me regeneram dando vida
E levando a morte da alma
Para cada vez mais distante de nós e de nossos sonhos...
Morrendo sobre a mesma carne
E agindo da mesma forma
Com obras interminadas
Fazendo péssimas escolhas
Sobre mil pensamentos
Se pode maquiar oque quiser
Querer guardar só para você
Que só os céus conhecem
Seja bom ou não...
A verdade paira sobre o mar aberto
Ela fica escrita nos olhos
As marcas não saem da pele
E as palavras ditas...Não valem a pena
A alma sente a dor do desgaste
Das palavras que ficam ao vento
E que quase nunca se vão
Certa vez te pegam de jeito
Derrubam oque conseguem
E mais uma vez se guardam
Onde ficam os heróis
Às vezes olhando para o nada
Ouvindo seus pensamentos
Procurando suas raízes
Presas sabe-se lá aonde
Penso que possa estar
Talvez em rochas fortes
Mas podem estar em terra seca
Onde nenhum só se mantém
Com água ou sem
Com frutos mas sem
Onde qualquer ponto de vida
Que se diga vida
Faz viver mais do que se deve
Mostrando a força de quem quer
Com um último suspiro
Ir além do que se pode
No meu caso
Serão sempre as estrelas
Sempre os sorrisos
Pois se refazem a cada dia
E me regeneram dando vida
E levando a morte da alma
Para cada vez mais distante de nós e de nossos sonhos...
terça-feira, 5 de novembro de 2013
#68
Subindo em um balão
Sem rédeas, sem direção
Sem culpas ou perdão
Perdão por perder de vista
Toda vista que me deste
Mas já é hora de sorrir
Mais pelo eu, não pelo seu
Pois o que tens hoje é aquilo quizeste
E o meu é aquilo ainda quero
Seja lá o que for
E esteja onde estiver
É para lá que vou
Sem medo, sem dor
Com um suor de vencedor
Sendo apenas lutador
Com muita paz e quem sabe sem furor
As vezes com lágrimas
E algumas feridas
Que só o tempo pode curar
Pois isto se faz tão normal...
Viver e esperar, de esperança
Talvez um amanhã mais sorridente
E com um pouco mais de você
Desenhando sua vida
Com a alma e sem rascunhos
Sem magoar o amor
Que está a cada dia mais
Se despede em um balão
Que já se encontra bem distante
Entre nuvens e em pouco tempo
Nas estrelas...
Bem longe de nós...
Bem pertinho dos nossos sonhos.
Sem rédeas, sem direção
Sem culpas ou perdão
Perdão por perder de vista
Toda vista que me deste
Mas já é hora de sorrir
Mais pelo eu, não pelo seu
Pois o que tens hoje é aquilo quizeste
E o meu é aquilo ainda quero
Seja lá o que for
E esteja onde estiver
É para lá que vou
Sem medo, sem dor
Com um suor de vencedor
Sendo apenas lutador
Com muita paz e quem sabe sem furor
As vezes com lágrimas
E algumas feridas
Que só o tempo pode curar
Pois isto se faz tão normal...
Viver e esperar, de esperança
Talvez um amanhã mais sorridente
E com um pouco mais de você
Desenhando sua vida
Com a alma e sem rascunhos
Sem magoar o amor
Que está a cada dia mais
Se despede em um balão
Que já se encontra bem distante
Entre nuvens e em pouco tempo
Nas estrelas...
Bem longe de nós...
Bem pertinho dos nossos sonhos.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
#67
Sinais
Construindo antenas
Tentando captar ondas
Que mal consigo decifrar
Procurando em cada uma delas
Respostas que não encontramos
Nem no rádio e nem na TV
Respostas essas que talvez
Façam o total sentido
Ou que me enganem
Por mais algum tempo
Me pego a pecar
Contra a crença do que somos nós
E do que existe por trás dos bastidores
O que existe em baixo das palavras,
Das pessoas que as dizem,
Entender que não estamos perdidos
Esquecidos por nossas crenças
Tomados por nossos desejos
Errando contra oque está certo
Montando antenas erradas
Em lugares errados
E distante daquilo
Que realmente interessa
Que se traduz no desejo
De captar cada vez mais
Sorrisos perfeitos
Que não se enganam
Com aquilo que está a sua volta
Que seja puro por ser puro
Que não seja mais uma utopia da minha cabeça
Ou um pecado que faça deste fardo mais pesado
... Que torne estes lombos mais cansados.
Construindo antenas
Tentando captar ondas
Que mal consigo decifrar
Procurando em cada uma delas
Respostas que não encontramos
Nem no rádio e nem na TV
Respostas essas que talvez
Façam o total sentido
Ou que me enganem
Por mais algum tempo
Me pego a pecar
Contra a crença do que somos nós
E do que existe por trás dos bastidores
O que existe em baixo das palavras,
Das pessoas que as dizem,
Entender que não estamos perdidos
Esquecidos por nossas crenças
Tomados por nossos desejos
Errando contra oque está certo
Montando antenas erradas
Em lugares errados
E distante daquilo
Que realmente interessa
Que se traduz no desejo
De captar cada vez mais
Sorrisos perfeitos
Que não se enganam
Com aquilo que está a sua volta
Que seja puro por ser puro
Que não seja mais uma utopia da minha cabeça
Ou um pecado que faça deste fardo mais pesado
... Que torne estes lombos mais cansados.
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