Temos alguns minutos
Para nos refugiarmos em paz
No silêncio de nossa loucura
Constante e bem-vinda
Minutos de um refrigério inexistente
Que abraça e nos conforta
E que nos destrói em silêncio
Onde não podemos dizer
Mas sentimos pela frequência
Que por vezes...
Alta
Às vezes baixa
Elas não nos levam sempre ao mesmo lugar
Mas os mesmos lugares nos encontram
Nestes, nem sempre se encontra o silêncio
Mas os pedaços sempre são encontrados por onde outrora
Passamos
Fugidos ou não
Do sim e do não
Sempre do não
Mas também quebramos
E quando nos encontramos
Nos perguntamos como estamos de pé?
Como chegamos aqui?
Como quebramos aqui?
E por que "aqui" é. . .
Tão importante para mim?
O sim toma a face do não
O não se entrega as variáveis da vida
E pelo sim, se transforma numa simples metáfora
Todos perdidos aqui.