sexta-feira, 30 de novembro de 2012

#48

Peças...

Não existem peças perdidas
Não existem peças sem sentido
Mas estas espalhadas

Por falta daquilo que nos falta
E que não se entende
Por ser tão grande e sem sentido

Às vezes chega a nos engolir

Algumas coisas
Não precisam de nome
Mas de um pouco mais
De nossa atenção

Sem maiores explicações

Não precisamos fingir a liberdade
Mas fingir sorrisos,
Torna-se tão inevitável
Quanto quebrar nossas próprias correntes

Triste liberdade
Esta que nos frustra
Que nos faz iludidos
Por nós mesmos

Falsa como ventos
Que não nos impulsiona,
Mas nos chacoalha

E não nos traz bem algum

Ou estaria enganado?

Verdades desvendam verdades
E por sua vez, caminhos
Por onde podemos fugir

Reencontrar o que foi
Perdido ou roubado
Durante toda a vida

Quem sabe ate
Encontrar sonhos,
Desejos, e com um pouco de sorte
Direção.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

#47

Pois...

Acho que não há limites
Para aquilo que existe
Dentro daquele mundo

Debaixo daquele teto

Podemos inventar o que quisermos
E desta vez,
Nenhuma tristeza será convidada

Enquanto sonhar nos fizer bem
Faça apenas um sinal
E eu inventarei outros sonhos para nós

Tanto nos pode acontecer

Estando abertos ou não
A vida permanece sendo
Uma enorme caixa de surpresas

Queira ou não
Goste ou não
Ame o ame

Pois é a única coisa
Que com toda certeza
Não podem arrancar de nós

Sejam mágicos ou feiticeiros
Ou só alguém que não acredita
Em meras bobagens

Afinal,
O que seria da fé se Deus não estivesse bem ali?