Nem que eu tivesse todas as palavras
Marcadas em cada parte do meu corpo
Eu as entregaria a você
Nem mesmo a beira da morte
Ou a beira deste precipício
Ou até mesmo de outro abismo
Guardaria o sufoco na garganta
E não permitiria que este monstro
Pudesse ver as luzes uma só vez
Sabemos bem onde estamos
E cada passo de imperfeição
Desenha aquilo que somos
Nós perfeitos
Solfejos
A paz não nos encontra
O ombro quer sustentar o mundo
Pelo acalento dos sorrisos
Que não se perdem
Que se repetem
E vos enganam
Dia após dia
Aguardando os melhores dias
Que a sorte nos encontre
E nós aceite como bem somos
Não importa como
Nos leve pra passear
E pelos braços,
Nos ensine a continuar
A dançar a valsa da vida
Que nos leva ao mesmo lugar
Cada vez mais e mais
Ao início do "sim".