terça-feira, 23 de julho de 2019

#125

Nem que eu tivesse todas as palavras
Marcadas em cada parte do meu corpo
Eu as entregaria a você

Nem mesmo a beira da morte
Ou a beira deste precipício
Ou até mesmo de outro abismo

Guardaria o sufoco na garganta
E não  permitiria que este monstro
Pudesse ver as luzes uma só vez

Sabemos bem onde estamos
E cada passo de imperfeição
Desenha aquilo que somos

Nós perfeitos
Solfejos
A paz não nos encontra

O ombro quer sustentar o mundo
Pelo acalento dos sorrisos
Que não se perdem

Que se repetem
E vos enganam
Dia após dia

Aguardando os melhores dias

Que a sorte nos encontre
E nós aceite como bem somos
Não importa como

Nos leve pra passear
E pelos braços,
Nos ensine a continuar

A dançar a valsa da vida
Que nos leva ao mesmo lugar
Cada vez mais e mais

Ao início do "sim".


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