Longe da tua beleza
Longe daquilo que de forma alguma
Pode me curar
Longe do estrago que nao quero
E dos perfumes
Que malditos sejam
Me tiram da inércia
Que costumo a chamar
De paz que cultivei
Que vive a desmoronar
Seja sobre minha cabeça
Ou de qualquer outro
Que nela confia
Toda criada sobre areias
Que se vão com vento
Sem qualquer destino
Ninguém sabe pra onde vão
Assim como todo que só achamos
Que é real. . .
Guarde suas mentiras
E não as divida,
E por nada se divida
Guarde os pedaços
E as ideias
As suas raízes
Mas as deixe crescer
Pra você e para seu eu
No momento eles importam
Talvez amanhã não
Mas não terás dúvidas
De quem . . . ?
Já não importa