Oque tanto queremos entender
Não passa do ar chegando
Bem aos nossos pulmões
Sem mistérios ou jogos
Com transparência e sem venenos,
Se não os que bem escolhemos
A sensação do leveza e da queda
No mesmo sentimento
Durante o simples abrir dos olhos
E continuamos sem saber dar nomes aos nossos pecados
Acredito que eles não tenham nomes
Muito menos cores ou formas
Mas o sabor fica na boca
No ar o perfume que não chamo de amor
Mas do valor do veneno
Pago em poucas palavras
Onde estão meus pilares quando mais preciso
Quando prevejo a queda
E quando sinto esse perfume?
Acho que é mais uma noite
De quimeras a festejar
E da livre queda meio ao eu
Que não desejo aos demônios
Volte aos seus vôos
Pra leveza das penas aos céus
Mesmo que sejam seus
Mesmo que haja Sol todos os dias,
Ou que a chuva te molhe
E te deixe mais pesado
Voe. . .
Não importa pra onde
Voe.
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