domingo, 26 de janeiro de 2020

#128

Oque tanto queremos entender
Não passa do ar chegando
Bem aos nossos pulmões 

Sem mistérios ou jogos
Com transparência e sem venenos,
Se não os que bem escolhemos

A sensação do leveza e da queda
No mesmo sentimento 
Durante o simples abrir dos olhos

E continuamos sem saber dar nomes aos nossos pecados

Acredito que eles não tenham nomes
Muito menos cores ou formas
Mas o sabor fica na boca

No ar o perfume que não chamo de amor
Mas do valor do veneno
Pago em poucas palavras

Onde estão meus pilares quando mais preciso
Quando prevejo a queda
E quando sinto esse perfume?

Acho que é mais uma noite
De quimeras a festejar
E da livre queda meio ao eu

Que não desejo aos demônios 

Volte aos seus vôos 
Pra leveza das penas aos céus 
Mesmo que sejam seus

Mesmo que haja Sol todos os dias,
Ou que a chuva te molhe
E te deixe mais pesado

Voe. . .
Não importa pra onde

Voe.



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