Devaneios
Encontrados em cada esquina da vida
Em cada estrela roubada
Dos lugares que nunca fui
Mais parecem sonhos
Que prefiro chamar de
Distantes quimeras que mal controlo
Vidros quebrados
E com um pouco de sorte
Apenas arranhões
Que trazem a tona o sim e o não
Mostrando cada vez mais
Novos arranhões
Que não fiz
Não há nada diante daquelas nuvens
Que me faça acreditar
Que essa tempestade vai parar
Talvez os sorrisos
Sempre os sorrisos
Que estão tão perto
Que mal consegue-se ver
Que o desejo não consegue conter
A forma aleatória do ciclo
Indo de encontro ao fim
Na direção dos loucos
Que não se contém
E espalham por todo caminho seus DEVANEIOS
Não importa onde
Ainda se podem encontrar
De forma tão súbita
Como seus novos arranhões .
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