sexta-feira, 24 de novembro de 2017

#101

Morram todas essas estrelas
E nasçam novamente
Em uma nova atmosfera

Num plano diferente do meu
Diferente do eu
Diferente de nós. . .

Voz

Que entra em nossos ouvidos como navalhas afiadas
Constante, irreal.

Mova-se, fuja desse amor
Que insiste a estar perto do precipício e do desperdício insuficiente

E onde se encontra a suficiência,
Se todos os dias derrubamos copos e mais copos de lembranças?

É tudo tão vago
Parecendo estradas vazias de almas perdidas que "jogam" amor

Desejar, alcançar, desejar

Tolo

A paixão te dá uma nova rasteira
E o coração se equilibra na corda circense que esgoela sua  vontade

Tola

Que tenta dizer que não
Mas que ama com cada fibra de seu corpo, mas prefere o ar dos seus pulmões sujos

Acreditem
Somos todos iguais
E estamos todos no mesmo circo

Convivendo com sorrisos e lágrimas que crescem nos mesmos
Lugares

Em nós,
Vós,
Eles.

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