Morram todas essas estrelas
E nasçam novamente
Em uma nova atmosfera
Num plano diferente do meu
Diferente do eu
Diferente de nós. . .
Voz
Que entra em nossos ouvidos como navalhas afiadas
Constante, irreal.
Mova-se, fuja desse amor
Que insiste a estar perto do precipício e do desperdício insuficiente
E onde se encontra a suficiência,
Se todos os dias derrubamos copos e mais copos de lembranças?
É tudo tão vago
Parecendo estradas vazias de almas perdidas que "jogam" amor
Desejar, alcançar, desejar
Tolo
A paixão te dá uma nova rasteira
E o coração se equilibra na corda circense que esgoela sua vontade
Tola
Que tenta dizer que não
Mas que ama com cada fibra de seu corpo, mas prefere o ar dos seus pulmões sujos
Acreditem
Somos todos iguais
E estamos todos no mesmo circo
Convivendo com sorrisos e lágrimas que crescem nos mesmos
Lugares
Em nós,
Vós,
Eles.
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