quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

#114

Me assusta esse jeito de estar preso
A algo que não me define
Que não me traduz
Mas que não me rouba a luz

Vejo tudo tão claro
Como se fosse a luz do sol perto de mim
Ao mesmo tempo que o desatino me leva para onde

Não sei.

Não sei ao certo o que chamo de certo
A cada minuto que passa conheço mais
Uum pouco do medo que tenho pelo errado

Mais uma noite e logo mais uma manhã
Onde eu encontro sol e me deparo
Com mais uma derrota, uma queda, um sorriso

Sorriso que não é o do espelho
Que não é o que conheço, mas o que desconheço
Com todos seus segredos e pontos

Como se livrar desses pontos!?
Digo quedas!
Se cada uma dá o devido sentido a essa chamada
Falha que amo cuidar

Observar de de telescópio
Viajar no meu caleidoscópio
E voltar para o meu inferno particular

Onde me deparo de novo com estes pontos
Dos quais luto para me manter sóbrio
Dentro do que chamo de paz

Dentro do meu caleidoscópio
Lutando contra essa enorme
Falta de paz




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