Me assusta esse jeito de estar preso
A algo que não me define
Que não me traduz
Mas que não me rouba a luz
Vejo tudo tão claro
Como se fosse a luz do sol perto de mim
Ao mesmo tempo que o desatino me leva para onde
Não sei.
Não sei ao certo o que chamo de certo
A cada minuto que passa conheço mais
Uum pouco do medo que tenho pelo errado
Mais uma noite e logo mais uma manhã
Onde eu encontro sol e me deparo
Com mais uma derrota, uma queda, um sorriso
Sorriso que não é o do espelho
Que não é o que conheço, mas o que desconheço
Com todos seus segredos e pontos
Como se livrar desses pontos!?
Digo quedas!
Se cada uma dá o devido sentido a essa chamada
Falha que amo cuidar
Observar de de telescópio
Viajar no meu caleidoscópio
E voltar para o meu inferno particular
Onde me deparo de novo com estes pontos
Dos quais luto para me manter sóbrio
Dentro do que chamo de paz
Dentro do meu caleidoscópio
Lutando contra essa enorme
Falta de paz
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