Lá se vai
O carnaval da felicidade descoberta
Que descobre tristezas e deixa a felicidade em aberto
Como a sorte de uma roleta russa
Que nos acerta pela sorte do acaso
E nos desencaixa do quebra cabeças
E eu já perdi essa conta
De quantas vezes
Aquela arma nos teve em sua
Singela e doce mira
Vida após vida
Ossos por ossos
E ali estávamos uma vez mais
Sob a mesma chuva
De cores e confetes
Do bloco dos calados
Do amor desesperado
. . .do extremo que sois
Podíamos ouvir as gotas tocarem nossos corpos
Podíamos saborear o cinza do céu
E o doce das nuvens
Podíamos amar quantas vezes o mundo nos dissesse que não
Que ainda sim seria o mais perfeito carnaval
De vozes nas ruas
De fitas e foliões
Com o mesmo propósito de amar
Sob o mesmo céu acinzentado
Que ainda cai sob nossas cabeças e ombros
E lá se vai.
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