domingo, 14 de abril de 2024

#139

Em mar aberto

Não conseguimos ir além da imensidão
Os olhos encontram o horizonte
Mas este nem sempre faz sentido

O mar nem sempre permite
Tal vermelhidão que vemos
Sobre nossas cabeças

Talvez não precisemos entender
Os porques, as cores
As palavras que ficam no meio do caminho


Os desesperos que revivemos. . .


Creio na ideia
De que seremos sempre jovens
Para nossos erros

Prefiro não chamar de erro
Toda tentativa de ser feliz
De ganhar sorrisos

Prefiro não me queimar
Por todo auto flagelo
E criaturas que costumo criar


Quantas dessas já dei nomes de demônios . . .

A alma se sobrepõe
Afim de respirar
Acima de qualquer nuvem já vista

O ar se torna rarefeito
Os pensamentos e as ideias
Se desmontam 

Se remontam
E voltamos a mesma atmosfera
A própria nua alma


Ao mar aberto
E todos devaneios
Todo âmago entregue a si

Só.



Nenhum comentário:

Postar um comentário