Em mar aberto
Não conseguimos ir além da imensidão
Os olhos encontram o horizonte
Mas este nem sempre faz sentido
O mar nem sempre permite
Tal vermelhidão que vemos
Sobre nossas cabeças
Talvez não precisemos entender
Os porques, as cores
As palavras que ficam no meio do caminho
Os desesperos que revivemos. . .
Creio na ideia
De que seremos sempre jovens
Para nossos erros
Prefiro não chamar de erro
Toda tentativa de ser feliz
De ganhar sorrisos
Prefiro não me queimar
Por todo auto flagelo
E criaturas que costumo criar
Quantas dessas já dei nomes de demônios . . .
A alma se sobrepõe
Afim de respirar
Acima de qualquer nuvem já vista
O ar se torna rarefeito
Os pensamentos e as ideias
Se desmontam
Se remontam
E voltamos a mesma atmosfera
A própria nua alma
Ao mar aberto
E todos devaneios
Todo âmago entregue a si
Só.
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