E quem roubou de nossos olhos
A luz que iluminava nossas mais secretas ideias?
Quem seria tão sagaz quanto o amor para que pudesse roubar de nós
Todo pouco que um dia tivemos?
Os céus não parecem querer nos dar
O pouco mais daquele perdão que nos afaga toda noite
Quão preciosa era essa luz que até então
Caia sobre nossos corpos e nos trazia sanidade
Fazia de nossa loucura
A mais comum entre o amar e o simples viver
Não quero a paz que me tira o amor
Imagine o furor do não amar!?
A paz fugaz de não amar
O ódio que me tome!
E que toda mentira se torne verdade e que todo ódio passe portão a fora, atingindo a tudo e a todos
Pois acho que nenhum de nós
Prefere mais a sanidade e aquela paz de mentira
Então, por favor
Não se esqueça de devolver
A luz que chamo de amor.
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