quinta-feira, 8 de novembro de 2018

#118

Maldita onda
A onde que destrói  oque vê
Dos desacordos aos mais lúcidos

Que nos carrega ao fundo de nós
E parte sem se despedir
Num só  passo
De uma só vez

Nos deixam ao acaso
Ao esmo do medo
Sem qualquer sinal

Sem ar

Levante
E não importa onde esteja
Se invada e faça entender a si mesmo

No escuro da sua imensidão
Nos destroços sem explicação
No seu eu sem chão

E então mova-se
Não de volta, ao zero,
Mas na sua direção

A frente dos olhos vermelhos
Qua mal enxergam
Que se abrem e se despedem

Da sua imensidão

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