Não procurei os erros
Eles apareceram e de uma só vez
Limitaram nossos horizontes
Cheios de traços e rabiscos
Mais perecendo que explicando
Suas tão profundas raízes
Difusas, confusas, distintas
Sempre e sempre
Por todas as direções
Amargas,
Que nascem minúsculos
Se tornam maiúsculos
E engolem suas próprias raízes
As vezes quadradas,
Nunca redondas,
Sempre erradas
Com um toque de mágica
Que chamo de margem
Que chamo de traje. . .
Ultraje
Que confunde o são
Engana o mentiroso
E diz-se louco por prazer
Não se julgue
Apenas respire esse ar
Impuro e irreal
Que faz da paz um mero sonho
Que faz você.
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