terça-feira, 13 de novembro de 2018

#120

Não procurei os erros
Eles apareceram e de uma só vez
Limitaram nossos horizontes

Cheios de traços e rabiscos
Mais perecendo que explicando
Suas tão profundas raízes

Difusas, confusas, distintas
Sempre e sempre
Por todas as direções

Amargas,
Que nascem minúsculos
Se tornam maiúsculos

E engolem suas próprias raízes

As vezes quadradas,
Nunca redondas,
Sempre erradas

Com um toque de mágica
Que chamo de margem
Que chamo de traje. . .

Ultraje

Que confunde o são
Engana o mentiroso
E diz-se louco por prazer

Não  se julgue

Apenas respire esse ar
Impuro e irreal
Que faz da paz um mero sonho

Que faz você.

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