Concentro o ódio e o aperto
Nas palavras que apertam
E cada parte do corpo
O ar é escasso
E tenta -se aproveitar
O pouco que resta
Janelas fechadas
Portas que não se abrem
O mundo fechado
Preso em suas mãos
Sem amor pela solidão
Seu amor pelo meu
Meu amor pelos céus
E realizo a ideia
Que tudo não passa
Das pequenas coisas
Que não possuem
E não precisam de explicação
Venha de onde for
Eu prefiro que nao cheguem em mim
Como balas perdidas
Que simplesmente
Nos tem como alvos
Sufocados por esperar
Ansiosos pelo nada
Observando oque nos mata
Aleatório
Cego
Sempre insípido
E sempre um pouco mais
Perto do que imaginamos
Da falta de algo
Que não sabemos dar nomes
Que não sabemos a forma
Que chamamos de . . .
Vontades
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