quarta-feira, 18 de setembro de 2024

#148

Primeiro

O desespero batendo a porta
Lhe entrega um sorriso calmo
Que por dentro se faz desespero

As direções se viram do avesso
Estamos de cabeça para baixo
No mundo mal criado e sem forma

Tudo não passa de um quebra cabeças
Que não se sabe montar as peças,
Mal se sabe onde se encontram

E o sorriso
Não hesita em abrir as portas
Para o desespero

Tudo parece calmaria
E não passa de sangue escorrendo
Por entre essas mãos

Que faz apertar os punhos
E deixa vazar a alma
Ou almas em firma de arte

Talvez você conheça
E não mostra a ninguém
E que agora se encontra amostra

Só por hoje . . .

Um pouco de paz
E da bandeira que prometeste
Sem qualquer dor ou furor

Talvez paz
E algumas cores
Por falta de palavras

Mas para sempre
Em notas baixas e de melodias
Leves, suaves

As vezes extridentes
Que não assustam
Mas fazem cicatrizes

. . .Das quais mal cuidei até aqui. . . 

De quem vive
Desafiando seus medos
Caindo. . .

Levantando.

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