Entrego como sou
Da paz que possuo
Encho minha mão
E lhe entrego da melhor forma
Não me importa oque faz dela
Mas se eu pudesse
Desejaria que cuidasse como pode
Sem tais cobranças
Que rodam o todo
Sem as amarguras de todos os dias
Não é muita, mas é sua agora
Me entrego aos meus refúgios
Com oque me sobrou
E a deixo crescer
Olhando de longe
Sem que a arranhe
No mais leve olhar
Com ou sem sucesso
Cuido do que ainda se pode
E logo o coração se enche
E as mãos seguram novamente
A velha paz que em certeza
Jamais deveria ter partido
Seja qual for o destino
Ou se somente em pedaços
Que não se juntam
Mantenho entregando
Daquilo que minhas mãos
Estão cheias. . .
E um pouco de paz.
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