Não querer mais catar por aí
Todos os pedaços que sobraram
Do que chamo de amor
São tantas idas e vindas
Tantos motivos
Tantas razões perdidas
Coisas que não cabem
Que não cabem dentro de mim
E que aliás. . .
Qual seria seu tamanho dentro do peito?
A vista de tudo
Parece ter o teu modelo
E as tuas curvas
A leveza que não se questiona
Que faz o agora ser desejado
Até o último minuto
Que torna qualquer,
Qualquer das minhas desculpas
As mais importantes
Para me pegar perto
Me fazer próximo
Entregar o que me resta do "são"
Nada tem sentido
Mas que sentido eu preciso
Para respirar um pouco mais
E sentir um pouco mais de você?
Quem sabe pelo perfume
Talvez pelo sorriso
E com toda certeza
Pelo sorriso que não me deixa mentir!
Por favor. . .
Só me deixe aqui admirando
Tudo aquilo que eu puder
Ao menos enquanto me permitir
Estar aqui. . .
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