Parecia tão perto de mim
Mas, mal o lápis caia das mãos
E logo começava a partir
E então, distância
A arte que havia aqui
Dizia adeus e com ela
Todo marasmo e murmúrios
As pontas gastas,
A mente esfumaçava
Ao longo das palavras que mais pareciam
Fantasmas iluminados
Que não me deixam,
E se tornaram companhia
Me presenteando com vazios
E lindas frases
Que preenchem sempre
Um pouco mais daquele jarro
Às vezes pela metade
Outrora faz derramar,
Mas sempre. . .
A preencher um pouco mais
E eu não sei lidar
Não sei mais como é
Não entendo se está cheio
Talvez pela metade
Nos momentos em que a vida
Não parece deixar ficar de pé
Ou quem sabe
Vazio a ponto de esquecer
As cores que usei.
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