Quem deixa o vento bater
E não foge do desespero,
Que nos mata
A frequência se torna
Cada vez mais alta
E pode ser encontrada de qualquer lugar
O senso, o medo, devaneios
De um louco e por vezes
Feito de cego pelos próprios sentidos
O outono nunca foi tão. . .
As folhas se seguram onde podem
As ruas não parecem tão cheias dessa vez
Mas é só uma questão de tempo
Até que tudo ao seu redor
Desabe em mais pura desordem
Amor, ódio e se houver sorte
Um pouco de café
Ou até mesmo chá
Que outrora trazia paz
Tardia. .
Num inferno qualquer
Tudo se faz dor
Até que comece a partir
A se despedir da própria mente
Que mente para si
E te leva mais uma vez ao inferno
Que é o amago
Cheios de nós
E enormes espelhos
Onde nos vemos
E encontramos nossas belezas mal feitas
Além dos triunfos através de nossos turvos olhos.
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