sábado, 26 de março de 2016

#85

Feliz por pouco

Pelo pouco que me sobra
E pelo muito que existe
Dentro deste baú

Baú de coisas que mal conheço
Das coisas que tenho
E simplesmente não  esqueço

Daquele pouco que se faz
Se refaz e vivo permance
E que na verdade nunca morre

A felicidade que nunca morre

Que se conhece pelas beiradas
E que ao ser falada se retrai,
Mas que quando é  sentida
Perdura até morrer

Felicidade

Essa ambém nos gera marcas
Marcas que se traduzem aos sorrisos mais belos
Que não  precisam ser escondidos de ninguém

Que madura com a gente
E só  melhora com o passar do tempo,
Dos anos

7 anos
E hoje são  quase 30
Daqueles que ainda me recordo

São  tantas histórias,
Tantos conselhos recebidos,
Que nem lembro quais acatei

Mas aqueles que não...

Acaba que é  tão  tarde
Que já  não  fazem diferença
Mas não  fizeram os sorrisos maduros caírem nos pés.

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